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ASSISTÊNCIA SOCIAL NO BRASIL
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CONCLUSÃO
Através deste trabalho foi possível perceber que historicamente as ações assistenciais sempre estiveram envolvidas a uma forte dimensão caritativa, que retirava do seu público usuário a condição de cidadão, ou seja, sujeito de direitos, reduzindo-o a incapaz, carente e necessitado da benevolência dos mais abastados da sociedade. Iniciadas pela Igreja Católica e levadas ao âmbito privado através de instituições beneficentes, estas ações se fundamentaram baseadas na caridade e ajuda ao outro, através de assistencialismos. Com o crescimento do modo capitalista de economia e a precarização da força de trabalho, o Estado começou a perceber a pobreza como um problema relacionado à questão social e, desta forma, de sua responsabilidade.
A Igreja Católica, desde os séculos passados, sempre considerou a caridade como virtude cristã. Desta forma, usou sua força de mobilização para através de seus adeptos mais engajados, chegar até o indivíduo menos favorecido dentre as classes sociais. Foi através da ajuda da elite que os primeiros trabalhos, ditos sociais, foram realizados. Os interesses eram dos mais diversos, tanto por parte da Igreja quanto por parte da burguesia.
Os reformistas defenderam um modelo cristão engajado nas causas sociais e de mudança do mundo. A Igreja deveria lutar pela justiça social enviando acalento aos que sofriam com as mazelas causadas, em grande parte, pela própria burguesia. Já a burguesia, transformava as “damas de caridade” em agentes sociais, que desenvolvendo este trabalho conquistariam um lugar no céu. Um tipo de bondade que carrega consigo uma natureza de benefícios próprios, que visam inicialmente atingir os interesses como classe mais favorecida.
Diferente das ações sociais das damas de caridade, que realizavam trabalhos de forma aleatória e baseados na solidariedade e no “amor ao próximo”, o assistente social deve trabalhar baseado no…
Através deste trabalho foi possível perceber que historicamente as ações assistenciais sempre estiveram envolvidas a uma forte dimensão caritativa, que retirava do seu público usuário a condição de cidadão, ou seja, sujeito de direitos, reduzindo-o a incapaz, carente e necessitado da benevolência dos mais abastados da sociedade. Iniciadas pela Igreja Católica e levadas ao âmbito privado através de instituições beneficentes, estas ações se fundamentaram baseadas na caridade e ajuda ao outro, através de assistencialismos. Com o crescimento do modo capitalista de economia e a precarização da força de trabalho, o Estado começou a perceber a pobreza como um problema relacionado à questão social e, desta forma, de sua responsabilidade.
A Igreja Católica, desde os séculos passados, sempre considerou a caridade como virtude cristã. Desta forma, usou sua força de mobilização para através de seus adeptos mais engajados, chegar até o indivíduo menos favorecido dentre as classes sociais. Foi através da ajuda da elite que os primeiros trabalhos, ditos sociais, foram realizados. Os interesses eram dos mais diversos, tanto por parte da Igreja quanto por parte da burguesia.
Os reformistas defenderam um modelo cristão engajado nas causas sociais e de mudança do mundo. A Igreja deveria lutar pela justiça social enviando acalento aos que sofriam com as mazelas causadas, em grande parte, pela própria burguesia. Já a burguesia, transformava as “damas de caridade” em agentes sociais, que desenvolvendo este trabalho conquistariam um lugar no céu. Um tipo de bondade que carrega consigo uma natureza de benefícios próprios, que visam inicialmente atingir os interesses como classe mais favorecida.
Diferente das ações sociais das damas de caridade, que realizavam trabalhos de forma aleatória e baseados na solidariedade e no “amor ao próximo”, o assistente social deve trabalhar baseado no…
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