A Igreja Católica e a Maçonaria: Contradições, filosofia e política

2. A IGREJA CATÓLICA. 

Jesus Cristo nasceu no seio de uma família de gentios que vivia na comunidade essênia, na Galiléia, envolto pela religião judaica e de uma população considerável de pagãos em torno do Império Romano, principalmente os seus Imperadores. Por viver nos meios dos essênios, acredita-se que ele tenha sido deste cedo iniciado em torno dos mistérios da Grande Fraternidade Branca. Porém, a Igreja Católica até hoje esconde os mistérios da sua infância e adolescência de cristo, o que nos leva a crer que essa afirmação sobre sua iniciação nos mistérios possa estar correta, mas nesse trabalho não despenderei espaço para relatar todos esses fatos.

No término de sua vida, seus discípulos e os altos oficiais da Grande Fraternidade Branca planejaram desenvolver um novo ciclo de iluminação e revelação de doutrinas que ele introduzira, sendo então criada uma “congregação externa”, um movimento público, conhecido como Igreja Cristã, que foi edificada por um dos seus 12 apóstolos de Jesus, Pedro[11] e difundida por Paulo na Grécia, Ásia Menor e nas regiões que faziam parte do Império Romano. Contudo, essa Igreja foi se desviando dos verdadeiros ensinamentos milenares e acabou por fim se consolidando como uma organização cada vez mais independente e puramente politizada, tornando-se num grande e poderoso sistema hierárquico. A Grande Fraternidade Branca, porém, não adotou a Igreja como parte de suas atividades, pois esta estava interessada na obra de todos os movimentos religiosos, em todas as regiões do mundo e principalmente na conversão de judeus e pagãos.

A partir dessa expansão, originada por Paulo, as comunidades cristãs foram se multiplicando cada vez mais no território judeu junto aos pagãos. Segundo o estudo de Monica Selvatici.

A expansão desse cristianismo de um meio estritamente judaico para um meio gentílico de cultura helenística…