Fótons e Ondas Associadas à Matéria

Experimentos do tipo do de Young com partículas atômicas ou subatômicas são muito difíceis de realizar, devido à escala, grau de monocromacidade dos feixes e outros requisitos necessários. Entretanto, os efeitos a serem descritos já foram observados com elétrons e outros tipos de partículas.

A fonte F de elétrons pode ser um filamento aquecido. O detector poderia ser um contador Geiger, que contém um gás num campo elétrico próximo ao valor disruptivo que produziria uma descarga no gás. A passagem de um elétron, pela ionização que gera, provoca um efeito avalanche, que amplifica o efeito ao nível macroscópico, produzindo a descarga (a corrente associada pode ser usada para gerar um sinal acústico, por exemplo).

As características observadas são as seguintes:

• O detector só registra números inteiros de elétrons, nunca uma fração de elétron (como para partículas clássicas);
• Para uma fonte de elétrons suficientemente fraca, pode-se fazer com que os elétrons cheguem um a um. Neste caso, eles chegam em pontos x distribuídos ao acaso, como no exemplo da metralhadora giratória (partículas clássicas), e podemos medir a distribuição de probabilidade P_j(x) correspondente a ter só a fenda j aberta (j = 1,2), bem como a distribuição P₁₂(x) com as duas fendas abertas.
• Acumulando as contagens de uma fonte muito fraca durante um tempo longo, obtêm-se (para elétrons suficientemente monoenergéticos) franjas de interferência em P₁₂