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ABSORÇÃO INTERESTELAR
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Resumo: Propagando-se através do espaço interestelar, a luz das estrelas é absorvida pela matéria nele dispersa. Esse fenômeno é chamado de absorção interestelar e comporta, além da absorção de energia luminosa propriamente dito, o espalhamento e a polarização da luz.
A primeira referência a esse fenômeno foi feita em 1720, por Edmund Halley, o descobridor do cometa que leva seu nome. No século XIX, mais alguns astrônomos imaginaram a possibilidade da inexistência da absorção inteestelar: H.W.M. Olbers, F.G..W. Struve, H. von Seelinger e outros. Mas até cerca de 1930 a absorção interestelar não passava de uma hipótese — bastante plausível, é verdade, mas que só poderia ser plenamente confirmada com o progresso das pesquisas astronômicas. Então, contrariamente à expectativa, verificou-se que a absorção não se fazia uniformemente por todo o espaço: nas regiões onde não existia matéria interestelar (nuvens de poeira e de gases), a luz se propagava sem empecilhos.
Formas de estudos
As pesquisas sobre a absorção interestelar possibilitaram o estudo das nebulosas e da matéria interestelar. No fim do século passado, os astrônomos E. E. Bernard e M. Wolf observaram na Via-láctea regiões onde aparentemente não havia estrelas: nebulosas escuras, que absorviam quase totlmente a luz das estrelas que se situavam atrás delas. Este é uma caso bem específico do fenômeno geral da absorção, cujo estudo é também a base de um dos métodos de análise das nebulosas escuras.
A primeira evidência da absorção interestelar foi obtida com o estudo do iluminamento (fluxo luminoso do telescópio) apresentado pelos astros. Se não…
A primeira referência a esse fenômeno foi feita em 1720, por Edmund Halley, o descobridor do cometa que leva seu nome. No século XIX, mais alguns astrônomos imaginaram a possibilidade da inexistência da absorção inteestelar: H.W.M. Olbers, F.G..W. Struve, H. von Seelinger e outros. Mas até cerca de 1930 a absorção interestelar não passava de uma hipótese — bastante plausível, é verdade, mas que só poderia ser plenamente confirmada com o progresso das pesquisas astronômicas. Então, contrariamente à expectativa, verificou-se que a absorção não se fazia uniformemente por todo o espaço: nas regiões onde não existia matéria interestelar (nuvens de poeira e de gases), a luz se propagava sem empecilhos.
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As pesquisas sobre a absorção interestelar possibilitaram o estudo das nebulosas e da matéria interestelar. No fim do século passado, os astrônomos E. E. Bernard e M. Wolf observaram na Via-láctea regiões onde aparentemente não havia estrelas: nebulosas escuras, que absorviam quase totlmente a luz das estrelas que se situavam atrás delas. Este é uma caso bem específico do fenômeno geral da absorção, cujo estudo é também a base de um dos métodos de análise das nebulosas escuras.
A primeira evidência da absorção interestelar foi obtida com o estudo do iluminamento (fluxo luminoso do telescópio) apresentado pelos astros. Se não…
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