RELAÇÃO DE IMC POR CIRCUNFERÊNCIA DE QUADRIL E CINTURA

A associação do IMC e da RCQ com a ocorrência de hospitalizações foram avaliadas em uma amostra de base populacional no Município do Rio de Janeiro (1996), com moradores de ambos os sexos, de 20 a 60 anos, totalizando 1.446 homens e 1.749. A hospitalização referiu-se à presença ou não de internações no último ano, excluindo-se partos. Nesse estudo, cerca de 5% dos homens e 5,8% das mulheres relataram ter sido internado antes da amostra ser coletada. Para as mulheres, a prevalência de hospitalizações aumentou gradativamente com o aumento do índice de massa corporal, o método foi escolhido tendo a hospitalização como variável dependente e incluindo a idade, tabagismo, renda per capita, IMC e RCQ. Estes dois últimos associaram-se positivamente com as hospitalizações somente para mulheres (p=0,01), e em relação à gordura abdominal, um aumento de 12 cm na cintura de uma mulher com 80 cm de quadril resultou em (p=0,01), concluiu-se que o excesso de peso e, particularmente, a deposição abdominal de gordura são importantes preditores de morbidade em mulheres, avaliadas através das hospitalizações (AFONSO, 2002).

Casarin (2008) avaliou 30 idosas com idades entre 60 a 82 anos na cidade de Jussara com objetivo de analisar o estado nutricional e os riscos para doenças cardiovasculares em idosos e concluiu que 10% apresentaram baixo peso, 50% peso normal 3% excesso de peso e 37% apresentaram risco em relação à circunferência de cintura, isso se deve ao avançar da idade quando ocorre um aumento significativo de gordura abdominal.

Em estudo realizado por Koehnlein (2009) foram avaliados o estado nutricional e os riscos para doenças cardiovasculares em mulheres reumáticas através do IMC e RCQ. Foram avaliadas 43 mulheres, sendo 11 adultas e 32 idosas e a incidência de obesidade entre as idosas…